O fácil e
rápido acesso à informação possibilitado por mídias como televisão e Internet reflete-se no imediatismo
expresso nas formas de pensar e agir de crianças e jovens da atualidade: querem
respostas, soluções, objetivas e rápidas, somando-se a isso a influência dos
jogos eletrônicos que acentuam esse aspecto, pode-se dizer, mecânico. Se
relacionado às gerações anteriores, tal fato implica em contraste – estas
procuram adaptar-se ao novo, a esse “universo” globalizado, caracterizado por rápidas
e constantes mudanças. Realidade que não é diferente no cotidiano das escolas. A
presença dessas mídias, no entanto, não é ruim, a questão está em como
utilizá-las. E é nesse contexto que dá-se a mediação do professor: mostrar ao
aluno que além dessas fontes, há outras que considerar-se, como os livros, por
exemplo; que as melhores respostas resultam da reflexão, da relação entre
diferentes fontes, que os “Ctrl + C”
e “Ctrl + V”, assim como o que está
na superfície de determinado texto, ajudam como ponto de partida, mas não são
suficientes: fazer uso desses instrumentos sim, mas para melhorar, ampliar a
visão de mundo, de forma consciente, não para alienar-se.
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